sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pois é, parece que na vida tudo acontece por acaso

Paulo Osni Finger, criador do Show Musical Caravelle, em parceria com José Carlos Dillemburg (o Escovão), havia chegado de Caçador, Santa Catarina, fazia pouco. Servia como milico no QG da Aeronáutica. Num dado dia o também militar, sargento Edu Rocha, que tinha um conjunto de baile, havia assumido o compromisso contratual de animar o Baile das Debutantes da Sociedade Canoense de Caça, Pesca e Tiro, ainda sob a presidência de Nenê e sediada, provisoriamente, na Rua Guilherme Schell, no prédio que anos antes funcionara o Cinena Central, este comandando por Leopoldino Mattos.

O violonista do conjunto de Edu Rocha, que deveria tocar na hora das debutantes valsarem, que é o ápice da festa, o momento em que são oficialmente apresentadas à sociedade, adoeceu. Assim, Edu, juntamente com outro colega de farda e conjunto, foi à cata de Paulo Finger por saber que este tocava violino. Encontrou-o em Cachoeirinha, onde Finger ia de bicicleta prá casa de uma tia que lá morava prá filar a xepa, que era, sem dúvida, muitísimo melhor do que a do quartel. Acertados, e mesmo sem os habituais ensaios, Finger com o conjunto de Edu Rocha foram à Sociedade Canoense de Caça, Pesca e Tiro e cumpriram a tarefa de animar o baile, com Paulo Finger surpreendendo na execução das valsas, como a "Valsa das Debutantes" e a "Danúbio Azul", entre outras.

Após esse convite, o aquariano Paulo Osni Finger se motivou e, em 1958, criou o seu grupo musical, batizado de "OF e Seu Melódico". Só depois, em 1960, agregando seu conjunto com o Conjunto Monte Carlo, então dirigido por José Carlos Dillemburg (o Escovão), é que nasceu a idéia do Conjunto Caravelle.

Assim, aproveitando o que o Acervo Fonofotohistoriográfico Xico Júnior possibilita, das suas mais de 28 mil fotos, fazemos o resgate de ambos os personagens: Edu Rocha, no final dos anos 50, quando se apresentava com seu trio na Rádio Clube Metrópole, de Porto Alegre, e Paulo Osni Finger, no dia 02/09/1959.

Pois é, parece que na vida tudo acontece por acaso ... ou será mesmo o destino?

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O Show Musical Caravelle foi o primeiro conjunto gaúcho a comprar ônibus


Pois, nos anos sessenta e setenta, devido os cachês não serem tão expressivos como são hoje, os conjuntos musicais eram contratados para muitos bailes e festas, porém não faturavam, proporcionalmente, como faturam muitos dos conjuntos, das duplas sertanejas, cantores e grupos musicais de hoje.


Porém, sem falso saudosismo, musicalmente havia uma superioridade, em termos de talento e qualidade musical, incomparável. Era raro um conjunto musical não contar, entre seus músicos, com um pianista, saxofonista, pistonista, saxofonista e contra-baixista, quando não raras vezes contavam com três a cinco instrumentos de sopro, além, obviamente do baterista, o ritmista e o "cronner" (cantor). Geralmente a grande maioria dos grupos musicais dos diamantinos e setentinos anos tinha uma equipe de 6 a 12 músicos de excelência musical, o que os tornava imprescindíveis para que um baile se tornasse realmente sucesso. As seleções das músicas variavam desde sambas, guarânias, tangos, cha-chá-chás, rumbas e românticas baladas até o rock´n roll estigmatizado pelo "rei" Élvis Aaron Presley, The Beatles, The Mamas and The Papas, Rolings Stones, The Animals com "The House of The Rising Sun", entre outros tantos.


No repertório, sempre muito bem elaborado para cada tipo de evento, não faltavam sucessos dos bigs stars da época, como os norte-americanos Neil Sedaka, e seus grande hit "Diana",  Paul Anka e "Oh, Carol", Litle Richard, Pat Boone com "Tutti Frutti" e "Bernardine", Trini Lopes e os sucessos "América", "If I Had a Hame" e "La Bamba", Nat King Cole e seus variadíssimos boleros de grande sucesso e Brenda Lee, então com 12 anos, com seus grandes sucessos como "Jambalaya", "I´m Sorry", "Baby Face" e "Emotions". 


Os cantantes italianos, esses em grande voga, como Sérgio Endrigo com "Io Che Amo Solo Te", "Questo È Amore" e "A Casa D´Irene", Peppino Di Capri que abafou os românticos pares com "Champagne" e "Roberta" (a ambos tive o prazer profissional de entrevistar com exclusividade), Bobby Solo e seus hits "Una Lagrima Sul Viso", "Se Piangi, Se Ridi", "Cristina" e "Zingara" e mais Luigi Tenco e seus sucessos "Ho Capito Che Ti Amo" e "Ciao Amore, Ciao" e Edoardo Vianello com "Oh, Mio Signore", entre dezenas de outros mais. 


Acompanhavam atentamente os sucessos das grandes Orquestras, como Ray Connif, Frank Pourcel, Orquestra Tabajara e Herb Alpert´s & The Tijuana Brass, além de os The Platters, que estouraram com muitos sucessos, como "Only You", "The Great Pretender", Youll Never Know", "Smoke Gets In Your Eyes", "My Dream" e "My Prayer".


Isso sem contar os grandes sucessos dos cantores nacionais, tanto da Velha Guarda, como da Pré-Jovem Guarda, a Jovem Guarda e a Pós-Jovem Guarda. E aí despontavam Moacir Franco, Joelma, Jair Rodrigues, Elis ReginaOs Incríveis e seu "O Milionário" e "Era Um Rapaz Que Como Eu Amava Os Beatles e os Rolings Stones", Celly Campello (a "Matriz do Rock no Brasil"), Carlos Gonzaga, Sérgio Murillo, Paulo Sérgio, Ronnie Cord, Demétrius, George Fredmann, Os Golden Boys, Erasmo Carlos, Wanderléa, Roberto Carlos, Os Vips, The Jordans, Ronnie Von, Vanderley Cardoso, Vanusa, Wilson Miranda, Waldirene e mais e mais jovens-guardistas.


Foi um tempo em que em Canoas não só havia um senso musical criativo singular, como uma gama de conjuntos musicais e orquestras de expressividade, como o Apache (pontificado pelo saudoso guitarrista João Melo e o baterista Renato "Foguinho" Tups), o The Sayffers sob a direção de Harvey Azambuja. E de fora vinham as consagradas orquestras: Cassino de Santa Cruz e a Orquestra de Sevilla.
E foi com a música "El Presidente", a sua característica musical, gravada inicialmente por Herb Alpert´s & The Tijuana Brass, que o Show Musical Caravelle marcou época, assim como a Orquestra Cassino de Santa Cruz tinha como característica musical para o encerramento dos bailes a tradicional música "Adeus amor".


Foi, com certeza, o período social mais ativo, movimentado e borbulhante que Canoas e os canoenses viveram e vivenciaram. Uma fase histórica sem igual no contexto social festivo e musical. E falo como testemunha ocular da história, já que iniciei minha trajetória de cronista social e jornalista numa sexta-feira 13 de agosto de 1966 e durou, ininterruptamente, 38 anos.


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

COMEMORANDO 50 ANOS: Show Musical Caravelle surge no início dos anos diamantinos


A inspiração do nome do blog

Primeiramente é preciso explicar e justificar a razão do título desse inédito e histórico blog. O nome surgiu da inspiração da mãe dos meus filhos quando, em meados dos anos 80, este blogueiro juntamente com João Abílio Boll e César Horos, por sugestão da ecônoma e banqueteira Maria de Moura Horos, promovemos, no salão social da Associação dos Ex-Alunos do La Salle, na rua Muck, centro de Canoas-RS, o baile intitulado "No Tempo da Cuba-Libre". A idéia era realizar um evento social que fugisse da mesmice que pululava em todos os clubes de Canoas e oportunizar aos saudosistas o resgate das lembranças do tempo da adolescência. 
A expectativa era grande, mas havia um quê de desconfiança quanto o sucesso do baile pela descrença de alguns pessimistas quanto ao estilo de músicas que faria a animação da festa: músicas dos anos 60. Tal desconfiança se deveu ao fato das músicas dos anos diamantinos já não estarem mais rodando nas emissoras de rádio, portanto fora da pauta das seleções musicais radiofônicas e das próprias emissoras de televisão. O que vigorava, nos anos 80, era o estilo e o gênero de músicas eletrônicas, que se utilizava de instrumentos eletrônicos como sintetizadores, gravadores digitais, baterias, teclados, guitarras elétricas e baixo elétrico, etc, usadas pelas bandas pop, que misturavam diferentes estilos musicais. Numa melhor explicação, um estilo subgênero do rock´n roll, do rockabilly, blues, música country e rhythm and blues, que produzia ritmos mais "rápidos, dançável e pegajoso". Já na década de 70, o rock incorporou influência de gêneros como o soul music, o funk e de diversos ritmo de países sul-americanos. Ainda naquela década, foram gerados, a partir do rock; o soft rock, o glam rock, o heavy metal, hard rock, o rock progressivo e o punk rock, muito executados nas concorridas discotèques, agitadas com grupos de jovens fazendo danças coreográficas sob os efeitos da luz estraboscópica.

Assim, determinados, acabei por levar LPs (Long Plays de vinil) da minha coleção particular, com músicas (rocks e baladas) interpretadas por cantores, como: Trini Lopes, The Platters, Élvis Presley, Chubby Checker, as baladas românticas interpretadas pelos cantores italianos, como Sérgio Endrigo, Peppino Di Capri, Nicola Di Barri, Bobby Solo, Nico Fidenco, Rita Pavone, Domenico Modugno e tantos outros que fizeram sucesso naquela época diamantina. À entrada cada casal recebia uma cortesia: os homens uma dose de "cuba-libre" e as mulheres um saquinho de pipoca. 
O baile foi aberto com a entrada triunfal do pequeno Aguiar, no melhor estilo James Dean no filme "Juventude Transviada", ou seja, de óculos escuros, jaqueta de couro e calças jeans, dirigindo uma lambretta e tendo como carona "una bella ragazzina". Depois de manobras no centro do salão com a dita lambretta e sob aplausos esfusiantes, Aguiar e sua companheira deram um show de "rock´n roll" e "twist". Resultado: Não havia mais lugar para uma pessoa sequer, já que os convites haviam se esgotado dias antes da festa, o que nos surpreendeu, enquanto uma fila se formava do lado de fora do salão completamente lotado, na expectativa de conseguir um lugarzinho prá entrar. 
Assim, o sucesso do baile foi a consagração do nosso esforço e do estímulo da ecônoma Maria Horos.

Tal evento provou - e comprova - que em cada um de nós sempre haverá um mínimo de sentimento de nostalgia, ainda que o negamos por vergonha de dizer que vivemos do passado ou no passado, ou por uma vaidade oca de verdade. A memória, em quem nega o nostalgismo, é verdadeiramente pérfida. Basta um breve papo de 15 ou 30 minutos com um amigo para que muita coisa do passado emerja e passe a ser o rebu (de rebuscado) do bate-papo. O passado acaba sempre revelado, o presente preservado e o futuro um sonho a ser sonhado. Essa é a real, espontânea e inconsciente essência da manifestação, da vida e da forma de comunicação do ser humano, até mesmo dos pessimistas em relação aos atos e fatos nostálgicos. E disso ninguém escapa, pois todos nós todos os dias estamos historiando o passado, ainda que inconsciente ...

1949 - Quarteto Canoense de Música de Câmara

A memória tem que ser preservada por quem a constrói. Quem perde a memória, perde a vida, perde a bússula do tempo e perde o norte da própria vida. Não podemos ficar "jubilados", como diz o espanhol. A "idade madura", que se refere aos idosos, jamais aos erronemanete chamados de velhos, é essa bússula, esse norte da vida, que preserva nossas raízes e nos guia para o futuro em bases sólidas, posto que nada surge do nada.

Em novembro de 1949, conforme registra em seu livro "As Origens de Canoas", o jornalista, poeta, tradicionalista e historiador João Palma da Silva, preservado nos anais do Museu de Canoas, era fundado o Quarteto Canoense de Música de Câmara, formado por Ernâni Fibrônio de Freitas, então o primeiro violino; Albrech Frank, o segundo violino; o professor Eberhard Frank, no violoncelo e Ingo Sudhaus, no piano. Esse foi, provavelmente, o primeiro movimento de cultuação da música em Canoas que, apesar da boa intenção e vontade dos talentosos músicos, não durou muito tempo.
Mas resta esse registro para os anais da história musical de Canoas, uma cidade cada vez mais desrespeitada quanto à sua cultura artística e literária e, assim, sempre em busca da sua identidade histórica.

Ernâni Fibrônio de Freitas, que por longos anos ocupou algumas secretarias municipais na Prefeitura de Canoas, onde sempre empreendeu importante papel no setor do desenvolvimento da cidade, foi casado com a professora Odete Yolanda de Oliveira Freitas, que a conheci ainda no antigo e, infelizmente destruído prédio histórico do colégio André Leão Puente, então na rua Victor Barreto, esquina Napoleão Laureano, e, assim, formaram uma das famílias tradicionais de Canoas, com os filhos ..., Paulo, Armando, Ernâni, e ..., tornando-se personalidade de reconhecido respeito, idoneidade, enquanto soube como poucos conquistar a amizade de quem o conheceu. Hoje, depois de décadas residindo na rua Coronel Vicente, passou a morar em Porto Alegre, com sua segunda esposa, a odontóloga Lourdes.
E no último dia 06 de outubro Ernâni Fibrônio de Freitas, 92 anos de idade, morreu em sua residência.
* 25 / 06 / 1918 - + 06 / 10 / 2010.
Caravelle: 1960 a 2010, 50 Anos de Sucesso.


Paulo Osni Finger veio da cidade de Caçador, Santa Catarina, para Canoas no ano de 1956 e sentou praça na 5ª Zona Aérea como soldado. Lá se vão 54 anos de Canoas, diz ele. Fez concurso para funcionário civil e foi aprovado, tendo desempenhado funções no Serviço Regional de Engenharia até a aposentadoria, em 1990.

Nesse período, em 1958, Paulo Osni Finger criou o conjunto OF e Seu Melódico (OF iniciais de Osni Finger). Depois veio o Conjunto Monte Carlo com a direção do ritmista José Carlos Dillenbourg dos Santos, o Escovão. No ano de1960, Finger e Escovão resolveram fazer uma fusão e assim nasceu o Show Musical Caravelle, escolhido, anos depois, como o melhor conjunto musical do Rio Grande do Sul de 1965, 1966 e 1967, tendo, inclusive, recebido uma placa: "Ao Show Musical Caravelle, o Melhor de 66, homenagem do Clube Riograndense - Montenegro 14.05.66". Em 1970, foi considerado como Conjunto Revelação, pela Zero Hora. Hoje, em sites de venda de relíquias, o LP Show Caravelle está cotado entre 57,00 e 60,00 euros.

A primeira formação do Conjunto Caravelle, que depois passou a se chamar Show Musical Caravelle (foto) cuja foi na Sociedade Lepoldina Juvenil, de Porto Alegre, que reunia o who´s who da sociedade gaúcha, era, da esquerda para a direita: Cláudio Alves (acordeon), Tony Geraldo (cantor), José Carlos Dillenbourg (bateria), Vitor ou Trolla (ritmo), Nelson dos Santos ou Pirandello (sax), Carlos Clemer (piano), Paulo Motta (guitarra) e Paulo Osni Finger (contra-baixo e violino).

O Show Musical Caravelle gravou um único disco (LP em vinil), "Show Caravelle" (foto), em 1969, pela Musidisc. Da fundção do Show Musical Caravelle, participaram vários e excelentes músicos de Canoas, como Nolar Darci Azambuja, Pirandello, Catulo, Glênio, Joãozinho, Costinha, Escovão, Cláudio Alves, Tony Geraldo, Clóvis Candal, Antoninho, Feijó, Edison e Baldo, entre outros possíveis, e não lembrados, músicos. O disco contém uma seleção com 21 músicas: 1) A Time For Us - 2) Que Pena - 3) Pout-porri Folclore Gaúcho - 4) Custe o Que Custar - 5) Good Morning Starshine - 6) Acquarius - 7) Cadê Tereza - 8) I´ve Got Your Troubles - 9) Eu Disse Adeus e 10) Minha Madrinha. E é complementado com "bônus" do The Jet Blacks: 11) Sleepwalk - 12) Guitar Man (Dance Witj Me) - 13) Apache - 14) Blue Star - 15) Theme For Young Lovers - 16) Midnight - 17) Pipeline - 18) Riders In The Sky - 19) Wonderful Land - 20) Peace Pipe e 21) The Lonely Bull.

O Show Musical Caravelle foi o primeiro conjunto do Estado a ter ônibus próprio. Com ele, fizeram apresentações em todo o Brasil e também no exterior. Pouca gente naquele tempo sabia onde ficava Canoas. Por isso, Paulo Finger mandou pintar, na lateral do ônibus, os seguintes dizeres: Show Musical Caravelle de Canoas - RS para o mundo.

O Show Musical Caravelle, além de ter animado centenas e centenas de festas, acompanhou grandes cantores como a pimentinha Elis Regina, o talentoso e irreverente Jair Ropdrigues, entre outros tantos, e por duas ocasiões animou a Festa dos Destaques, promovida pelo jornalista e cronista social Xico Júnior, quando fazia a outorga do Troféu Imagem, nos anos de 1974 e 1975, no Canoas Tênis Clube. Sempre ovacionado pelas suas apresentações.

Em 1960 Finger casou com a canoense Áurea de Vargas Finger, há 50 anos portanto, e tiveram dois filhos e três netos: Léo, Ramon e Luiza.

Hoje Paulo Finger é presidente da União Beneficente dos Servidores da 5ª Zona Aérea, reeleito e reempossado no início de janeiro, além de fazer parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Canoas onde, diz, "Estou tentando colaborar com a administração para que a cidade fique cada vez melhor".

Assim, neste ano de 2010, o Show Musical Caravelle, que ainda atua no mercado sul-brasileiro animando bailes e festas, sob o comando de Costinha, comemora seu "JUBILEU DE OURO". Ou seja, 50 anos de ininterrupto sucesso. Lembro, por exemplo, que nos anos 60 e 70, a sua música de abertura e encerramento de cada baile ou festa, portanto a caracterítica ou tema musical do grupo, era "El Presidente", gravado inicialmente pelo Herber Alpert e Tijuana Brass, sustentado pelo talento do pistonista Nolar Darcy Azambuja, que no final dos anos 70, então como fotógrafo, foi meu sócio no "Bureau Xico Júnior". Anos depois retornou à música.

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